Monday, October 14, 2013




 

 


Fenômeno nacional assistido por mais de 500 mil pessoas, o musical dirigido por João Fonseca e inspirado na biografia escrita por Nelson Motta depois do sucesso de público crítica e no Rio de Janeiro e São e Paulo, encantou a plateia a partir dos primeiros minutos do espetáculo,  no Theatro Municipal de Paulínia, nos dias 11,12,13 desse último final de semana. Se fizermos uma comparação com os musicais estrangeiros que aportaram por aqui, ‘Tim Maia, Vale Tudo’, pode ser considerado o melhor musical nacional, sem influências diretas da Broadway.
Estruturada em blocos temáticos, a narrativa ilustra os clássicos de Tim Maia que remetem a cada passagem de sua vida. A trama vai desde a infância pobre na Tijuca até o sucesso popular, passando pela amizade com Roberto Carlos, Jorge Benjor e Erasmo Carlos, o período em que aderiu à ideologia ‘Racional Superior’ e a formação da banda Vitória Régia.
O elenco é encabeçado por Danilo de Moura, que substitui Tiago Abravanel. Izabella Bicalho, Lilian Valeska, Pedro Lima, Andreh Viéri, Bernardo La Rocque, Reiner Tenente, Evelyn Castro, Pablo Ascoli, Aline Wirley, Leticia Pedroza e André Lemos completam a escalação.

No espetáculo, grandes sucessos como, Vale Tudo, Do Leme ao Pontal, Azul da cor do Mar, Primavera, Não quero dinheiro, Gostava Tanto de você, Sossego e Você, são ouvidas e cantadas.

Classificação
14 anos
Diretores
João Fonseca
Elenco
Adicionar legenda
Danilo de Moura, Izabella Bicalho, Lilian Valeska, Pedro Lima, Andreh Viéri, Bernardo La Rocque, Reiner Tenente, Evelyn Castro, Pablo Ascoli, Aline Wirley e Leticia Pedroza.

 

Wednesday, October 2, 2013

New York, New York. O Musical





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  Ao assistir ao musical New York, New York, neste domingo, 29, no Theatro Municipal de Paulínia, vibrei com o depoimento do diretor José Possi Neto, relatado no programa do espetáculo. Neto quando adolescente, frequentava a estação Sorocabana e se distraía imaginando coreografias dançadas pelos passageiros que esperavam no saguão ou nas filas dos guichês. Confirmando uma observação minha numa entrevista com o professor da dança Daniel Cássios, para o livro "Paulínia - Dos Trilhos aos Palcos". Perguntei se o olhar do bailarino era diferente da maioria das pessoas quando caminham pela cidade. Ele   completou: Todo bailarino está sempre movimentando o corpo e “parece que está a ouvir os sons da rua e do vento” .– Quem sabe se não faz anotações para uma possível coreografia?
     Agora sei e tenho certeza. Um grande projeto artístico, vem desde a infância e persegue os espíritos talentosos até a maturidade. Cabe a nós, aplaudir efusivamente, as grandes obras e seus autores.  O teatro  enriquece a nossa vida com ritmo, cores e movimento.

O musical é a primeira adaptação para o palco realizada no mundo da obra de Earl Mac Rauch a qual só havia sido adaptada para o cinema em 1977, uma produção dirigida por Martin Scorsese. Foram protagonistas Liza Minnelli e Robert De Niro.
Elenco: Alessandra Maestrini, Juan Alba e grande elenco.
Sinopse:
José Possi Neto dirige um elenco formado por 28 atores/cantores e bailarinos, protagonizado por Alessandra Maestrini e Juan Alba com participação especial de Julianne Daud como Carmem Miranda, de Maurício Xavier como Pastor e de Christianne Matallo como atriz e sapateadora, além de uma legítima Big Band com 14 músicos sobre o palco, com direção musical do maestro Fábio Gomes de Oliveira e direção vocal do maestro Marconi Araújo.
O tema central do musical “New York, New York” é a era das Big Bands que teve o seu apogeu durante os anos da II Guerra Mundial experimentando logo em seguida um período de decadência devido, em grande parte, aos altos custos que uma Big Band demandava para sua própria subsistência. Começaram então, a aparecer grupos menores de quatro ou cinco músicos muito mais econômicos do que os habituais treze ou dezesseis exigidos pelas big bands. Além disso, outro fenômeno começava a surgir no cenário musical norte americano e mundial: o Rock and Roll.
Baseado nisso Earl Mac Rauch criou uma história agridoce de amor tão intensa e ao mesmo tempo efêmera quanto a era das big bands tendo como pano de fundo a cidade de Nova York.
Esta história será mostrada contando com a participação uma personagem muito especial: uma genuína Big Band de 14 figuras que acompanhará ao vivo todas as canções do espetáculo.
Um dos grandes desafios da montagem tenha sido resgatar o sentimento nacional daquele momento histórico marcado pela rendição dos japoneses em 14 de Agosto de 1945. Mistura de entusiasmo e alegria e ao mesmo de tempo de incertezas.
Criados por J.C. Serroni, os cenários remetem o público a uma verdadeira viagem no tempo de Nova York dos anos 40, contando ainda com projeções computadorizadas realizadas pela empresa BijaRi de São Paulo.
Para a segunda temporada em São Paulo cenografia foi totalmente reformada pela empresa Jorge e Denis Produções Cenográficas e assim estará durante a turnê.
Os figurinos reproduzem fielmente toda a riqueza e a elegância da moda na América dos anos 40. Eles foram criados e produzidos por Miko Hashimoto.
O Atelier Chris Daud /claudeteedeca produziu os figurinos da personagem Francine Evans interpretada por Alessandra Maestrini. Os figurinos masculinos foram desenvolvidos especialmente pela Collezione Paramount e TNG e os sapatos femininos foram desenvolvidos especialmente pela Masqué.
A caracterização das personagens – cabelos e a maquiagem – foi executada por Emi Sato e Eliseu Cabral, respectivamente, trazendo de volta o encantamento e o charme da época. Wagner Freire na criação da luz compõe o ambiente que é coreografado por Anselmo Zolla e Kika Sampaio no sapateado.
Ficha técnica
Texto Original: Earl Mac Rauch
Direção Artística: Maestro Fábio Gomes de Oliveira & Julianne Daud
Direção Cênica:               José Possi Neto
Direção Musical: Maestro Fábio Gomes de Oliveira
Direção Vocal e Arranjos Vocais: Maestro Marconi Araujo
Cenários: J. C. Serroni
Cenotécnico: Jorge Basto
Figurinos: Miko Hashimoto e Atelier Chris Daud para Claudete e deca
Coreografia: Anselmo Zolla
Sapateado: Kika Sampaio
Design de Som: Fernando Fortes
Design de Luz : Wagner Freire
Diretora Residente: Cecília Simões
Diretora de Produção: Julianne Daud

Wednesday, September 4, 2013

Carnaval em preto e branco


Em 1997, o ex-prefeito Edson Moura, contratou a Escola de Samba carioca 'Vizinha faladeira' para homenagear Paulínia. O enredo, claro, não poderia ser outro: Paulínia nos trilhos da Carril, para contar a história da cidade desde a estrada de ferro Carril Funilense. Moura  desfilou no último carro alegórico, vestido de preto e branco, algumas passistas da cidade, incluindo a rainha do carnaval, foram destaques de chão.
A 'Vizinha..." à época, pertencia ao 4° grupo de acesso, composto de pequenas agremiações que desfilam na terça-feira, com o sambódromo praticamente vazio. Nas arquibancadas, Moura foi aplaudido por cerca 30 paulinenses, componentes da União primavera.
Foi constrangedor ver a expressão de desânimo do Moura.Acreditamos que ele esperava pelo menos 200 seguidores fiéis. Seis ônibus da empresa Caprioli estacionaram próximo do antigo 'Bar do Careca', no bairro Primavera. Como não havia o público esperado, para ir ao Rio de Janeiro em troca de cervejas e lanches frios, dois ônibus foram dispensados. As pessoas foram dividas em dois grupos de passageiros.
Ao final do desfile, os foliões retornaram, sem água, sem lanches e sem cerveja. O staf do ex-prefeito ficou hospedado em luxuosos hotéis,viajaram de avião e chegaram em Paulínia na quarta-feira de cinzas, às 16 horas, deslumbrados com o sambódromo. Vestiam orgulhosamente camisetas da Mangueira, Portela e Beija-flor.
As filmagens do desfile no sambódromo foram feitas por Valter Costa, e teve como seu assistente o popular ‘Zé Coco’.


Wednesday, May 29, 2013

Diogo Vilela e Tânia Alves, apresentaram a vida de Ary Barroso 


Cena do musical "Ary Barroso - do princípio ao fim", com Diogo Vilela e Tânia Alves, Theatro Municipal de Paulínia
Com texto e direção de Diogo Vilela, o musical "Ary Barroso - do princípio do fim" tem apresentações de 25 a 26 de maio,no Theatro municipal de Paulínia. A montagem conta a trajetória do compositor, com Diogo Vilela no papel principal e participação especial de Tânia Alves.

O espetáculo se passa nos últimos dias de vida de Ary Barroso, que é convidado para ser homenageado pela escola de samba Império Serrano e ser tema do desfile de 1964.

Ary Barroso relembra a criação de canções e também a amizade com Carmem Miranda, Lamartine Babo, Aracy Cortes, Alda Garrido, entre outros, nos anos 30 e 40.
Diego Vilela contou com a ajuda de familiares do compositor para escrever a peça, que contribuíram com curiosidades, filmes e gravações.

O elenco traz Tânia Alves, como a esposa de Ary, os cantores Ana Baird como Aracy Cortes e Alda Garrido, Mariana Baltar como Carmem Miranda, Reynaldo Machado como Moreno, e Alan Rocha, Esdras De Lucia e Marcos Sacramento, como os sambistas da Império Serrano.

Numa fase de crise criativa e lixo musical, esse espetáculo apresenta às novas gerações, a riqueza e o talento de Ary Barroso e um passeio pela revistas musicais dos anos 40 e 50, realçando a figura do ícone do cancioneiro nacional.

“Ary Barroso do princípio ao fim” é um contraponto à onda de musicais da Broadway tão presente na cena cultural brasileira.

Sunday, May 26, 2013


Diogo Vilela e Tânia Alves, apresentaram a vida de Ary Barroso 


Cena do musical "Ary Barroso - do princípio ao fim", com Diogo Vilela e Tânia Alves, Theatro Municipal de Paulínia
Com texto e direção de Diogo Vilela, o musical "Ary Barroso - do princípio do fim" tem apresentações de 25 a 26 de maio,no Theatro municipal de Paulínia. A montagem conta a trajetória do compositor, com Diogo Vilela no papel principal e participação especial de Tânia Alves.

O espetáculo se passa nos últimos dias de vida de Ary Barroso, que é convidado para ser homenageado pela escola de samba Império Serrano e ser tema do desfile de 1964.

Ary Barroso relembra a criação de canções e também a amizade com Carmem Miranda, Lamartine Babo, Aracy Cortes, Alda Garrido, entre outros, nos anos 30 e 40.
Diego Vilela contou com a ajuda de familiares do compositor para escrever a peça, que contribuíram com curiosidades, filmes e gravações.

O elenco traz Tânia Alves, como a esposa de Ary, os cantores Ana Baird como Aracy Cortes e Alda Garrido, Mariana Baltar como Carmem Miranda, Reynaldo Machado como Moreno, e Alan Rocha, Esdras De Lucia e Marcos Sacramento, como os sambistas da Império Serrano.

Numa fase de crise criativa e lixo musical, esse espetáculo apresenta às novas gerações, a riqueza e o talento de Ary Barroso e um passeio pela revistas musicais dos anos 40 e 50, realçando a figura do ícone do cancioneiro nacional.

“Ary Barroso do princípio ao fim” é um contraponto à onda de musicais da Broadway tão presente na cena cultural brasileira.

Raimundo Lonato